domingo, janeiro 30, 2011


Sou construída por emoções secretas.
Podem até comentar sobre mim,
mas me capturar...
Só com minha permissão!



Martha Medeiros





Creio, mas duvido




 Creio na infalibilidade das Escrituras Sagradas,

Mas duvido daqueles que dizem segui-la sem jamais tropeçar.

Creio que a Fé em Cristo é, e sempre será o único motivo de nossa salvação,
Mas duvido daqueles que buscam essa salvação como ato de recompensa, e não de Graça.


Creio que meus pecados são a única coisa que me separa de Deus,
Mas duvido que o amor de Deus e a sua misericórdia sejam menores que minha culpa.


Creio em um arrependimento verdadeiro dos mais terríveis pecados cometidos,
Mas duvido da sinceridade daqueles que cobram de nós uma santidade que eles não tem.


Creio que ser santo e separado é viver no mundo sem aceitar ou concordar com suas práticas,
Mas duvido daqueles que fazem dessa maneira de viver um fardo de práticas meramente religiosas.

Creio na simplicidade do viver e na simplicidade de servir como cristão,
Mas duvido que ser simples seja sinônimo de miséria e ignorância.


Creio que viver de maneira cristã é ser quem sou sem ser o que não devo ser.
Mas duvido daqueles que pensam ser o que jamais serão.


Creio que muitos em algum momento já duvidaram,
Mas duvido daqueles que em tudo dizem que nunca duvidaram.

Creio na manifestação do evangelho em Cristo para redenção do homem,
Mas duvido daqueles que usam esse evangelho como mercadoria de obter lucro.


Creio que Deus manifesta seu poder de maneira livre e onde Ele quer,
Mas duvido daqueles agem e falam como se Deus nos devesse seus favores.


Creio no Deus que está sobre tudo e sobre todos e age conforme lhe apraz,
Mas duvido de um deus que virou marionete nas mãos de homens.


Creio que as misericórdia do Senhor são a causa de não sermos consumidos,
Mas duvido daqueles que esperam no Senhor somente nesta vida.


E enquanto você reflete sobre isso, continuo crendo e pensando, pois isso é o que me faz crescer...
Walzenir, crê e duvida muito no Teo-Lógica

sábado, janeiro 29, 2011

Declaro-me VIVO!!


Saboreio cada momento.
Antigamente me preocupava quando os outros falavam mal de mim.
Então fazia o que os outros queriam, e a minha consciência me censurava.
Entretanto, apesar do meu esforço para ser bem educado, alguém sempre me difavamava.
Como agradeço a essas pessoas,
que me ensinaram que a vida é apenas um cenário.
Desse momento em diante, atrevo-me a ser como sou.
A árvore anciã me ensinou que somos todos iguais.
Sou guerreiro:
a minha espada é o amor,o meu escudo é o humor,o meu espaço é a coerência,
o meu texto é a liberdade.
Perdoem-me, se a minha felicidade é insuportável,
mas não escolhi o bom senso comum.
Prefiro a imaginaçãodos índios,
que tem embutida a inocência.
É possível que tenhamos que ser apenas humanos.
Sem amor nada tem sentido, sem amor estamos perdidos,
sem amor corremos de novo o risco de estarmos
caminhando de costas para a luz.
Por esta razão é muito importante que apenas o amor
inspire as nossas ações.
Anseio que descubras a mensagem por de trás das palavras;
não sou sábio,
sou apenas um ser apaixonado pela vida.
A melhor forma de despertar
é deixando de questionar se nossas ações
incomodam aqueles que dormem ao nosso lado.
A chegada não importa, o caminho e a meta são a mesma coisa.
Não precisamos correr para algum lugar,
apenas dar cada passo com plena consciência.
Quando somos maiores que aquilo que fazemos,
nada pode nos desequilibrar.
Porém, quando permitimos que as coisas sejam maiores do que nós,
o nosso desequilíbrio está garantido.
É possível que sejemos apenas água fluindo;
o caminho terá que ser feito por nós.
Porém, não permitas que o leito escravize o rio,ou então,
em vez de um caminho, terás um cárcere.
Amo a minha loucura que me vacina contra a estupidez.
Amo o amor que me imuniza contra a infelicidade
que prolifera, infectando almas e atrofiando corações.
As pessoas estão tão acustumadas com a infeliciade,
que a sensação de felicidadelhes parece estranha.
As pessoas estão tão reprimidas, que a ternura espontâneaas incomoda,
e o amor lhes inspira desconfiança.
A vida é um cântico à beleza,uma chamada à transparência.
Peço-les perdão, mas...
Declaro-me Vivo!



Luiz Espinosa (Chamalu),
escritor boliviano que procura restaurar os antigos
conhecimentos esotéricos dos Incas